quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O BARQUINHO

Zé era um devoto de longa data,
Dedicara toda sua vida à Deus,
Seus preceitos, mandamentos,
Fazia caridade. Era um crente.
Um dia começou a chover na região.
Chovia a cântaros. Mais de um mês.
O rio transbordou até chegar na casa do Zé.
Um barquinho dos bombeiros foi resgatá-lo
- Seu Zé. Vamos embora que a água tá forte!
- Não precisa. Deus há de me salvar!
- Mas seu Zé?
- Não se preocupem. Eu confio em Deus.
No dia seguinte com a água na janela o barquinho voltou.
- Seu Zé. Vamos embora que agora a coisa ta feia!
- Não precisa, vou ficar porque Deus vai me salvar!
- Mas seu Zé. A previsão é de que vai piorar!
- Tenho fé em Deus!
No dia seguinte a água chegou no telhado.
- Seu Zé.Vamos embora, o senhor vai morrer aqui!
- Não precisa. Eu tenho fé em Deus.
À noite a água subiu acima do telhado.
Zé morreu afogado.
Chegando ao céu, Zé pediu para falar com Deus.
-Deus, eu estou muito triste! Dediquei toda a minha vida 
 servi-lo, e quando mais precisei, me abandonas-te!
Deus respondeu:
-Zé!!!! Eu mandei o barquinho te buscar TRES VEZES!!!!
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

TEMPO

O que fizeste do tempo que foi te concedido?
Construiste, gastaste ou desperdiçaste?
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

VENTO

O pessimista queixa-se do vento,
o otimista espera que ele mude,
o realista ajusta as velas do barco.
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sábado, 22 de novembro de 2008

FORMULA DO SUCESSO

Duas palavras que abrem muitas portas:
PUXE ou EMPURRE.
Desde que voce aja para tal.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O PODER DO AÇÚCAR

Uma sogra e uma nora se detestavam. Odiavam-se e disputavam a atenção do filho/marido pelos mínimos detalhes. Um dia a nora procurou um mago.
- Mago, odeio minha sogra. Preciso fazer que ela se vá, me ajude.
O mago respondeu:
- Vou lhe dar um pó branco para você colocar na comida dela. Em seis meses essa pessoa que você odeia irá embora. Mas você terá que mudar de comportamento.
- Eu? Por quê?
- Porque a primeira pessoa que irão suspeitar será de você, que tanto a odeia. Você terá que tratá-la bem, superar a desconfiança dela, ajudá-la, ser amiga. Assim quando ela se for não irão desconfiar de quem se dava bem com ela.
Assim ela fez. Começou a colocar o pozinho branco na comida da sogra e a tratá-la bem. Um bom dia, um por favor, um obrigado, uma gentilezazinha aqui outra ali. No inicio a sogra ficou desconfiada, mas como isso se mantinha, começou a corresponder e também a tratar a nora bem. Respondia o bom dia, dizia pois não, também agradecia e começou também a fazer uma gentilezazinha aqui e outra ali.
Passou-se 5 meses e as duas se tornaram amigas. Se ajudavam a cuidar do filho/marido. Choravam juntas durante a novela. 
Um dia a sogra estava olhando para a nora e esta perguntou?
- O que foi?
- Descobri que você se tornou a minha filha que eu não tive!
O mundo caiu na cabeça da nora. Ela se deu conta e pensou:
Oh meu Deus, o que é que eu tô fazendo? Como é que eu vou ficar sem essa mulher? Como eu sou imbecil! Correu para a casa do mago.
- Mago, pelo amor de Deus, me dê um antídoto para o que você me deu, por favor, não deixe que eu fique sem a minha sogra, por favor, dizia ela desesperada.
O mago respondeu:
- Não se preocupe! O que eu lhe dei era só açúcar. O milagre foi provocado pela mudança da sua atitude. Não se preocupe!

O seu pior inimigo é apenas uma pessoa que você AINDA não conhece. Talvez precise apenas de um pouco de açúcar.
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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Bem-aventurados os de espírito humilde, porque deles é o Reino dos céus

Humildar-se é um ato inteligente;
O orgulho às vezes pode obscurecer a visão;
A visão obscurecida não permite ver as pedras do caminho;
Sem ver as pedras do caminho o tombo é certo.
Não é humilhar-se, que é degradante;
É ser humilde, que é ter a REAL noção da realidade
Que não somos MAIS do que somos
Mas também não somos MENOS do que somos.
Humildar-se é ter a visão límpida da nossa realidade.
E somente com a visão límpida
Podemos encontrar o caminho da evolução
Podemos perceber o que temos que fazer.
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

AS MENINAS PODEROSAS (Parabola)

- Havia um casal que tinha três filhas: Ana, Maria e Roberta. E eles viram que elas já estavam crescidas e podiam seguir a própria vida. Como os pais queriam as ajudar, chamaram as três e lhes disseram:
- Filhas, nós estamos vendo que vocês já estão querendo caminhar com as próprias pernas, e como nós juntamos umas economias para vocês, chegou o momento de transferir o dinheiro.
- Aqui tem $1000 para cada uma. É de vocês. Esperamos que ajudem vocês nos seus projetos.
Todas ficaram contentes, e agradecidas foram fazer seus planos.
Passado alguns meses, as filhas se encontraram na casa dos pais. E como todos estavam querendo saber das novidades, o pai perguntou.
- Ana, o que você fez com dinheiro?
- Ah pai, foi muito difícil. Eu tive muita vontade de comprar todos os vestidos e sapatos que eu vi no shopping. Mas eu fui mais forte e consegui vencer a tentação. Guardei o dinheiro na poupança para quando e precisar em uma emergência.
- Muito bem minha filha, você já aprendeu o valor do dinheiro e a previdência para algo importante.
- E você Maria, o que fez?
- Ah mãe, também foi difícil, mas eu tinha um sonho, e fui a São Paulo e comprei um monte de roupa bonita numa loja que eu conheci uma vez que fui lá. Trouxe as roupas e vendi todas para as minhas conhecidas. Consegui $2000.
- Muito bem filha, você aprendeu uma coisa importante também. Como fazer a riqueza circular. Fazendo o dinheiro circular, traz vida.
- E você Roberta? Também aprendeu alguma coisa, conseguiu o quê?
- Ah pai, por enquanto eu consegui só um trabalho.
- Como assim só conseguiu só um trabalho?
- Bem. Eu já tinha visto umas donas na feira pegando sobras pra levar pra casa. Então eu fui perguntar pra elas o que elas sabiam fazer. Uma me disse que sabia um pouco de costura, outra me disse que sabia lavar e passar. A outra não sabia nada. Então eu fui no topa-tudo, comprei umas máquinas de costura, depois eu fui na loja comprei uns panos. Vi que tinha uma portinha de garagem no fim da rua pra alugar. Levei-as pra lá. Ensinei a elas a fazer roupa de boneca e de criança e hoje elas fazem roupa e vendem pras lojas no centro. 
Eu fico só ajudando na organização e orientando a elas como investir o lucro em coisas que elas e as famílias precisam. E também no próprio negócio. Daqui ha 12 meses elas já vão ter me pago o investimento. E aí, vou ver o que e vou fazer depois.
- Minha filha, você aprendeu muito. Alem de saber usar o dinheiro pra melhorar o mundo que vivemos, você demonstrou que não se apega às coisas materiais e, além disso, que você tem certeza e segurança da sua capacidade de construir qualquer coisa.
- Graças a Deus temos filhas como vocês.
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domingo, 9 de novembro de 2008

ATITUDE É TUDO!

(Clique no nome e veja o filme)

sábado, 8 de novembro de 2008

MATERIAL ESCOLAR

Durante muitos anos, uma das atividades anuais que eu tinha com meus filhos era a compra da lista de material escolar para o novo ano. E sempre me lembrava também quando eu, na mesma idade, começava o ano letivo. 
Receber todo aquele material para o novo ano na escola era uma emoção inebriante. Os novos cadernos com diversas divisões coloridas. O esquadro e régua novinhos, sem um arranhão. O compasso no estojo plástico vermelho com cheiro de tuti-fruti. A atividade de encapar os livros com o plástico reluzente era uma das atividades mais gostosas de se iniciar o ano escolar. Mas tudo aquilo tinha um propósito: APRENDER
Depois começavam as emoções de rever os amigos, as primeiras aulas aulas com os novos professores, passar pelas provas, o aperto das notas. 
Mas no final do ano a alegria imensa de receber no boletim a palavra: “APROVADO”.

Hoje tenho o mesmo sentimento, quando eu consigo comprar o carro novo, consigo comprar a casa, consigo juntar o dinheiro para aquela viagem. Mas principalmente quando consigo com meu trabalho, construir, fazer o bem, e principalmente APRENDER como usar as coisas que a vida generosamente me deu.

Feliz aquele que, INTELIGENTEMENTE, consegue aproveitar a riqueza, a saúde, a beleza, a alegria, e a determinação, tudo aquilo que recebeu durante a vida, para aprender cada vez mais, para evoluir, para ser co criador do universo.

No final do ano, espero conseguir receber outro “APROVADO”.
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ESTRELA DO MAR (Conto Popular)

Laura uma vez estava passeando por uma praia deserta ao pôr-do-sol, quando viu um homem ao longe que parecia dançar. Se abaixava, esticava e pulava. À medida que se aproximava, percebeu que se tratava de um pescador que se inclinava e apanhava alguma coisa que jogava na água. O tempo todo o homem se abaixava, catava alguma coisa e arremessava na água. Chegando mais perto, Laura percebeu que eram estrelas-do-mar que tinham sido lançadas na praia pela tempestade do dia anterior. Laura ficou sem entender. Aproximou-se e disse:
- Boa tarde, amigo! O que você está fazendo? 
O pescador respondeu: 
- Estou jogando as estrelas-do-mar de volta para a água. A maré está baixa e se essas estrelas-do-mar não forem devolvidas ao oceano, vão morrer aqui no sol. 
- Sei! respondeu Laura. Mas deve haver milhares de estrelas-do-mar nesta praia. Você não vai conseguir devolver todas elas. são muitas! Isso que voce está fazendo não vai fazer diferença!. 
O pescador sorriu, inclinou-se, apanhou mais uma estrela e, ao arremessá-la de volta ao mar, disse: 
-Pra essa, fez diferença!

Se voce ajudar, podemos fazer diferença para mais estrelas.
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terça-feira, 4 de novembro de 2008

VICENTE

Quando eu estagiei na siderurgia, tive a oportunidade de conhecer o Vicente, supervisor da manutenção elétrica.
Vicente já tinha alguns anos na siderúrgica, e participou da implementação da fábrica de oxigênio com câmara fria. Acompanhou a construção e montagem, recebeu treinamento de como o circuito elétrico funcionava e se tornou detentor do livro de circuitos elétricos e eletrônicos da planta. 
Era considerada a pessoa mais capacitada da gerência. Todo e qualquer problema era descoberto e consertado pelo Vicente, fosse de dia, de noite ou fim de semana. Uma sumidade.
Entretanto comecei a perceber que o famoso livro de circuitos ficava só com o Vicente. Às vezes no plantão, a equipe de prontidão tentava sanar algum pequeno problema, mas a custa de desenhos rabiscados pelos eletricistas da manutenção. E se o problema não fosse muito simples, tinham que chamar o Vicente.
Vicente era dono daquele equipamento. E somente desse equipamento. 
Algumas vezes a gerência tinha o convidado para fazer outros treinamentos de eletrônica, instrumentação ou de gerência. Vicente, ou cautelosamente declinava, ou participava superficialmente, estando sempre a postos para qualquer solicitação de esclarecimento ou comparecimento para resolver algum problema na fábrica de oxigênio. 
Para alguns oficiais novatos da manutenção elétrica, confidenciava que não podia se dedicar a outras prioridades senão a fábrica de oxigênio iria parar de funcionar. Mas as pessoas começaram a perceber que na realidade ele não queria perder o status de assumidade da fabrica de oxigênio.
Vicente dormia sobre esse seu conhecimento. Tivera a sorte de receber estas informações e não iriam tirar dele. Era um direito seu. Dedicara toda a sua vida profissional a esses circuitos da fábrica de oxigênio. Era seu filho, e só seu.
Um dia Vicente chegou na Usina e se deparou com uma equipe de um construtor de fábrica de oxigênio. A siderurgia precisava de mais oxigênio e a fábrica existente já estava no seu limite máximo. 
A equipe estava instalando uma nova fábrica de oxigênio, mas agora utilizando peneira molecular. A fábrica de oxigênio com câmara fria estava obsoleta.
Vicente teve que pedir aposentadoria. Os eletricistas da manutenção eram os que conseguiram entender a nova tecnologia.
O erro do Vicente foi se apegar aquilo que tinha conseguido. Não percebeu que o que tinha inicialmente era a sua capacidade de aprender e de resolver problemas. O manual de circuitos elétricos, protegido e defendido com tanto afinco não era seu maior valor.
Vicente ficou cego com o poder da informação recebida. Não viu que o que importava era a atitude e não a informação.
Com quantos “Vicentes” nós nos deparamos, cegos com a riqueza, com o poder, com a beleza, com a fama? “Vicentes” que não vêm que essas dádivas são ferramentas para continuarem a crescer. Amarram-se às coisas e param no meio do caminho da evolução.
Dinheiro, poder, beleza, fama são ferramentas para tornar o mundo melhor. Para os seres participarem como co-criadores do universo de Deus.
De que serve um Vicente parado no caminho se o universo está em constante mudança? Quem será chamado para dar continuidade a essa evolução. Vicente ou os eletricistas da manutenção?
Talvez Vicente consiga vaga na escola de informática que a associação de aposentados montou.
Talvez, se Vicente esquecer a raiva e se prontificar a mudar.

SHREK 3

Só porque te chamam de ogro feio,
Não quer dizer que voce tem que ser.
Só porque te chamam de idiota,
Não quer dizer que voce tem que ser.
(Shrek 3)

Voce é um ser predestinado,
Para ser parte da co-criação de Deus.
Basta voce entender,
E se mover para tal.
(LFAT)

TABUADA

Como foi difícil aprender tabuada,
Tive que perder muita brincadeira,
Decorando e repetindo inúmeras vezes.
Ás vezes, copiando no caderno sem parar.

Mas sem esse "Sofrimento" o que seria eu agora?

- Mestre, eu não entendi esse cálculo da estrutura.
- Pois não, o que você não entendeu?
- Não entendi 7 x 8!!?!?!?!?

Não existe sofrimento;
Não existe pagar "pecado";
Não existe pagar "carma".
Existe sim, o aprendizado;
A evolução inexorável.

Mas não nos esqueçamos:
Consertar os cacos que deixamos,
Também é aprendizado.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CHOCOLATE


        Quando meus filhos eram pequenos só queriam:

- Acordar tarde;
         - Ver televisão
         - Comer chocolate.

E eu lhes dei:

- Despertar cedo para ir para a aula;
         - Ajudar na lição;
         - Comida saudável.

Quando eles cresceram só queriam:

- Praia e água de coco;
         - Dinheiro;
         - Namorar;

E Deus lhes deu:

- Trabalho;
         - Inteligencia;
         - Amor.

E de vez em quando, um pedaço de chocolate.

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